terça-feira, 3 de junho de 2008

Mais um!

Ei, pessoas!

Nasceu ontem mais um blog do nosso projeto, o Dispepsia!

É óbvio que ele tá feinho ainda, mas prometo que vai ficar mais bonito e compatível ao tema de street art.

Acho que hoje devo psotar algumas fotos, feitas com celular é claro.

PS: Assustei quando comecei a usar o wordpress, apanheir muito da ferramenta...
Ao longo da utilização, comento sobre minhas impressões, dúvidas em relação à ela.

domingo, 1 de junho de 2008

Formulário do blog: Vírgula-Imagem

Nome do blog:
Vírgula-Imagem

URL do blog:
http://virgulaimagem.redezero.org

Tema/ assunto:
Arte ativista, cultura urbana, coletivos artísticos

Descrição:
Um dos blogs brasileiros mais conhecidos e completos sobre cultura alternativa, arte e ativismo. Mistura textos teóricos a dicas de internet e informações sobre ações realizadas por coletivos artísticos no Brasil e no exterior.

Quantos autores/ colaboradores?
Um

Nome, formação e profissão do(s) autor(res):
Marcelo Terça-Nada


Interatividade

Há possibilidade de comentar?
Sim, mediante fornecimento de nome e email.

O comentários é livre ou tem que ser aprovado pelo autor?
Livre.

Tem trackback?
Sim.

Tem links para outros blogs?
Sim.

Os blogs que estão linkados são do mesmo tema que o blog estudado?
Em sua maioria, são blogs de literatura e poesia.

São quantos links?
16 links para blogs na barra lateral.

Tem tags?
Sim, utilizadas para classificar o conteúdo em categorias como “intervenção urbana”, “ativismo”, “exposições”, etc.

Tem RSS? Integral ou sumário?
Sim.

Tem arquivo?
Sim, dividido por assuntos, não por datas.

Possui widgets na barra lateral? Quais?
Apenas um, que permite ao leitor se cadastrar para receber as atualizações por email.

Tem informações sobre o(s) autor(res)?
Sim, uma página interna e links na barra lateral com outras ações do autor.

O(s) autor(es) tem outros blogs?
Não, mas colabora com diversos sites.

Faz parte de uma rede de blogs?
Faz parte da Rede Zero, que possui vários sites, mas não é especificamente uma “rede de blogs”.

Tem post patrocinado?
Não.

Formato/ Design

Tem barra lateral? Quantas?
Uma, à direita.

O template foi personalizado?
Sim.

O design muda?
Não.

A fonte facilita a leitura?
Sim.

Usa imagens no template?
Sim.

Tem post ou chamada de capa?
Não.

Qual o serviço de publicação e hospedagem?
Usa o Wordpress para a publicação e hospedado na redezero.org.

Tem publicidade?
Não.

Usa Creative Commons?
Não, usa uma licença de Copyleft.

Formulário do blog: Tiago Dória

Nome do blog:
Tiago Dória Weblog

URL do blog:
www.tiagodoria.ig.com.br

Tema/ assunto:
Internet, cultura digital e tecnologia

Descrição:
"Doses diárias de cultura web, tecnologia e mídia"

Quantos autores/ colaboradores?
Um autor

Nome, formação e profissão do(s) autor(res):
Tiago Dória, jornalista. Também trabalha como consultor de projetos web

Interatividade

Há possibilidade de comentar?
Sim, mas é necessário informar nome e email.

O comentários é livre ou tem que ser aprovado pelo autor?
Todos os comentários são moderados.

Tem trackback?
Não.

Tem links para outros blogs?
Vários, ao longo dos posts. Não utiliza links na barra lateral.

Os blogs que estão linkados são do mesmo tema que o blog estudado?
Em sua maioria, sim.

Tem tags?
Sim.

Tem RSS? Integral ou sumário?
Sim. Integral.

Tem arquivo?
Sim. Dividido por mês ou assunto.

Possui widgets na barra lateral? Quais?
Sim. Um de charges de tecnologia e outro com as fotos mais recentes publicadas pelo autor no Flickr.

Tem informações sobre o(s) autor(res)?
Sim, breves informações na barra lateral e uma página interna dedicada ao autor.

O autor tem outros blogs? Quais?
Sim. GT História da Mídia Digital.

Faz parte de uma rede de blogs?
Não, mas está hospedado dentro do portal IG.

Tem post patrocinado?
Sim, porém poucas vezes.

Formato/ Design

Tem barra lateral? Quantas?
Sim. Uma, à direita.

O template foi personalizado?
Sim, mas trata-se de um template muito simples.

O design muda?
Não.

A fonte facilita a leitura?
Sim.

Usa imagens no template?
Não.

Tem post ou chamada de capa?
Não.

Qual o serviço de hospedagem?
Utiliza o Wordpress como plataforma e o IG como host.

Tem publicidade?
Um banner no topo, do IG, onde o blog está hospedado. Na página individual de cada post há publicidade do Google Adsense entre o fim do post e o início dos comentários.

Usa Creative Commons?
Sim, uma licença de atribuição, uso não comercial e sem produtos derivados.

Formulário do blog: Urbanistas BH

Nome do blog:
Urbanistas BH

URL do blog:
www.urbanistas.com.br/bh

Tema/ assunto:
Belo Horizonte

Descrição:
Blog sobre a cidade de Belo Horizonte e os acontecimentos de seu espaço urbano, envolvendo aspectos culturais e todos os demais assuntos relacionados à cidade. Moda, esportes, política, música, fotografias, vídeos e demais informações sobre a capital mineira formam o conteúdo do blog.

Quantos autores/ colaboradores?
Em seu primeiro mês de atividades eram 4 autores ativos.

Nome, formação e profissão do(s) autor(res):
Frank Martins. Jornalista.
Rodrigo Valente. Jornalista.
Mayra. Jornalista.
Marcelo Santiago. Estudante de jornalismo e design.

Interatividade

Há possibilidade de comentar?
Sim.

O comentário é livre ou tem que ser aprovado pelo autor?
Comentários abertos a todos os leitores, mediante fornecimento de email e nome, sem moderação.

Tem trackback?
Não.

Tem links para outros blogs?
Na barra lateral, não. Mas linka diferentes blogs ao longo dos posts publicados.

Os blogs que estão linkados são do mesmo tema que o blog estudado?
Não diretamente, uma vez que não existem outros blogs específicos sobre Belo Horizonte. Os blogs linkados estão diretamente ligados aos assuntos tratados em cada post.

São quantos links?
Na barra lateral, apenas dois (ambos para sites).

Tem tags?
Sim. Aquelas que são visíveis aos leitores são poucas e utilizadas para agrupar os posts em catergorias como “música”, “artes e eventos”, etc.

Tem RSS?
Sim.

O RSS é integral ou sumário?
Integral.

Tem arquivo?
Não um arquivo organizado na barra lateral. O leitor é obrigado a clicar para ver as páginas anteriores (com 12 postas cada), uma a uma.

Utiliza widgets? Quais?
Não.

Tem informações sobre o(s) autor(res)?
Sim. O blog possui uma página interna dedicada aos autores, com um parágrafo descritivo sobre cada um deles.

O(s) autor(es) tem outros blogs?
Sim, dois dos autores têm outros blogs.

Faz parte de uma rede de blogs?
Sim. A rede Urbanistas, que possui blogs sobre diferentes capitais brasileiras. Primeiro, São Paulo, em seguida surgiram os blogs do Rio de Janeiro e Belo Horizonte.

Tem post patrocinado?
Até o momento, não. Mas utiliza anúncios do Google Adsense entre os posts, na barra lateral e no topo da página.

Formato/ Design

Tem barra lateral?
Sim.

Quantas?
Uma, à esquerda.

O template foi personalizado?
Sim.

O design muda?
Não.

A fonte facilita a leitura?
Sim.

Usa imagens no template?
Sim.

Qual o serviço de hospedagem/publicação?
Wordpress.

Tem publicidade?
Sim. Anúncios do Google Adsense na barra lateral, no topo da página e entre grupos de dois posts.

Usa Creative Commons?
Não.

segunda-feira, 19 de maio de 2008

O caos de São Paulo organizado nos blogs

Matéria do Estadão sobre blogs que tratam do espaço urbano da cidade de São Paulo, como o Urbanistas.

quinta-feira, 24 de abril de 2008

Blog do projeto

Fiz o meu blog, ele já tem dois posts e tals. O link é esse.

Dêem uma olhada, comentem.

segunda-feira, 14 de abril de 2008

Dica: Blog novo

Essa aí foi dica do Idéia Forte, um dos blogs que estou analisando para o projeto. Revista revistas é um blog criado por dois designers (Paulo Stanis, editor de arte da revista Foco Economia e Negócios e Helena, editora de arte da revista Fia) que se propõe a discutir as capas das revistas. Uma idéia bem original e bastante pertinente para quem estuda jornalismo e que prova que Design e a nossa profissão anda muito mais junto do que a gente imagina.

pS.: Por falar em novos blogs, como andam os nossos blogs para o projeto?!

quinta-feira, 10 de abril de 2008

Tudo a ver com cultura urbana


Para quem se interessar, hoje, no Oi Cabeça acontecerá um bate-papo interativo com Cássia Macieira e Juliana Pontes, professoras do curso de Design da Fumec e autoras do livro Na rua: pós-grafite, moda e vestígios?

A conversa acontece no multiespaço Oi Futuro, a partir das 19h da noite. A entrada e gratuita e vai rolar sorteio do livro. Tá valendo a pena, hein?!

domingo, 6 de abril de 2008

Blogs de "making of"

No início, eram os blogs no formato de diários pessoais. Depois, os modelos se expandiram e vieram os blogs focados em nichos específicos, os blogs corporativos, etc. E é neste "etc" que se inclui um interessante modelo de blog: o de making of.

Trata-se de um modelo de blog que é temporário e que visa relatar os bastidores de produção de algo, como, por exemplo, a criação da nova versão de um site ou a produção de um longa-metragem.

Nesta categoria, um ótimo e recente exemplo é o blog de Blindness, que relata os estágios de produção de Cegueira, novo filme do cineasta brasileiro Fernando Meirelles, adaptação do livro Ensaio Sobre a Cegueira, de José Saramago. No blog em questão, atualizado pelo próprio diretor, estão relatos pessoais sobre as etapas de desenvolvimento do filme, desde a descrição dos acontecimentos durante as filmagens aos receios de Meirelles em relação a certos aspectos do longa.

É uma forma de tornar público as etapas de um longo processo, permitir (ou não) que a resposta do público interfira no resultado final e, acima de tudo, registrar um período importante para aqueles que estão realizando o trabalho em questão.

Além de aproximar o leitor de sua obra, um blog como o de Blindness permite que novas leituras sejam feitas ao se analisar o produto final, uma vez que o leitor (e futuro espectador, no caso) tem a possibilidade de acompanhar a dinâmica de produção, as alterações no roteiro, enfim, sentir (ao menos um pouco) o clima dos sets.
"A Julianne Moore ficou arrasada ao saber que teria que filmar a cena em que ela vem pelo corredor aos prantos depois de presenciar o estupro de 12 mulheres e matar dois dos estupradores. Difícil acertar o tom sem ter passado por estas cenas antes. Mas não tinha jeito. Era isso ou ficarmos parados, pois como nem o Gael Bernal e nem o Danny Glover haviam chegado. Estávamos sem ter o que filmar, então fomos em frente.
O microfone de lapela da Julianne já estava ligado, pude ouvir pelo head-phone que, lá do outro lado do corredor, sozinha, ela se preparava respirando fortemente. Enquanto isso, preparávamos nosso lado: luz, câmera, figuração. Então ela começou a chorar e depois a chorar convulsivamente, até que um assistente entrou correndo onde estávamos e anunciou: “A Julie está pronta e pede para rodarmos já”. Nós não estávamos prontos mas, nesta hora não interessa se a mesa não está posta ou se o vinho não foi aberto. Tem que rodar. E rodamos.
Na primeira tomada, ela veio pelo corredor desesperada. Berrou seu texto sem pensar, deixando vir a emoção que viesse. Pegou a nós todos desprevenidos, ao Mark Rufallo principalmente. Sem querer, ele entrou na onda e respondeu num tom lá em cima também. A cena calou todo mundo no set de tão forte. Cortamos. Apesar de estar com o coração batendo forte, me esforcei para não me deixar ser arrastado pelo tsunami que havia passado, corri para onde estavam os atores e pedi uma outra tomada num tom bem mais baixo. Julie nem me respondeu. Concordou com um gesto de cabeça e um sorriso técnico e voltando para a primeira posição, disse apenas: “Vamos rodar já, por favor”. Emoção é coisa viva, fugaz. Uma hora está lá, sólida, pode até ser enrolada num garfo e mastigada mas, no instante seguinte, pode se evaporar."
Tendo lido os parágrafos acima, publicados por Meirelles no dia 4 de setembro de 2007, referindo-se às filmagens da semana anterior, uma pessoa teria a mesma reação ao assistir a cena em questão que um espectador que não sabe o que aconteceu durante as filmagens? O que deve ser pensado, no caso, é se os blogs de "making of" vão além da função de suprir nossas necessidades voyerísticas e o culto às celebridades e podem alterar a forma através da qual nos relacionamos com um determinado produto cultural.

Ao acompanhar a construção de uma obra, é natural que vejamos o resultado final de forma diferente. Blogs de making of também funcionam neste aspecto. Este mesmo blog no qual escrevo agora é um blog de making of, acompanhando o desenvolvimento de nosso projeto experimental na PUC. Aqueles que o acompanharem ao longo de todo o processo e lerem o projeto final, terão uma visão bastante diferente daqueles que tiverem o primeiro contato diretamente com o material teórico que escrevermos.
"Durante um ensaio, o Gael (García Bernal) andava vendado por um corredor cheio de lixo cenográfico quando pisou num tubinho circular. Abaixou-se, pegou o volume sob seus pés e sem saber do que se tratava, desrosqueou a tampinha e cheirou. Era esmalte. Teve um impulso de passar na unha, mas se conteve. Esta pequena experiência casual modificou a linha de seu personagem e, com isso, o filme todo.
Convidei o Gael para fazer o papel do Rei da Camarata 3 porque imaginei que ser ia mais surpreendente um vilão boa pinta, com cara de garotão inofensivo. Já haviam me dito que ele é um ator que costuma interferir bastante na criação de seus personagens e essa foi mais uma razão para chama-lo. Gosto de ouvir idéias alheias e as uso sempre. Quando a gente coloca fichas no inesperado, ele acontece. Paguei para ver.
...E foi assim que aquele pequeno incidente no corredor funcionou como um gatilho para que o Gael inventasse seu personagem. O tom encontrado trouxe oxigênio para a história e abriu um viés que não estava nem no roteiro e nem na minha cabeça no início das filmagens."
Mark Rufallo à beira do rio Pinheiros, em São PauloBlogs deste tipo também mostram-se como alternativa para que autores tenham um alcance direto junto ao seu potencial público, facilitando eventuais explicações e contextualizando determinados elementos. "Falta cocô? Será que me acovardei e estou fazendo um filme limpinho? Será que a situação que deveria ser insustentável vai perder o peso por causa da minha calhordice asséptica?", escreve Meirelles ao comparar a podridão presente no livro com o incômodo ao tentar transformá-la em imagem.

Outros dos momentos esclarecedores proporcionados pelo blog referem-se à explicação do diretor sobre a reprodução de quadros de pintores famosos (Brueguel, Hieronymus Bosch, Rembrandt, Malevitch, Francis Bacon e, especialmente, Lucien Freud, que, segundo o cineasta, não são referências, "são cópias mesmo") no filme e sobre a alteração das cenas de estupro, tidas como "muito fortes" por parte dos produtores e da platéia dos testes de exibição.
"O test screening começou bem. A imagem e o som estavam excelentes. Havia 540 pessoas na sala e gente para o lado de fora. Até o meio do filme senti que a platéia estava comigo, então veio a primeira cena de estupro, quando umas 16 mulheres foram levantando e saindo. “Será que passamos do ponto?”, me perguntei. Veio então a segunda cena de estupro e mais 42 (!) mulheres deixaram o cinema. “Sim, passamos do ponto!”, respondi para mim mesmo."
Também é interessante ressaltar que todas as publicações do blog têm muitos comentários, a grande maioria passando dos 100. São participações dos leitores comentando cada etapa do filme e dando suas opiniões, respostas a filme ainda em construção mediadas pelo blog.